Não podemos negar que o Foodservice é o setor que causa o maior encantamento para novos empreendedores, investidores, amadores, amantes de boa comida e para quem gosta de diversão, prazer e descontração. É um universo à parte no mundo do negócios. É atrativo. É desafiador. E exige também estratégias específicas para atingir o sucesso.
Não há quem não goste de comer. Não há quem não goste de boa companhia e bom ambiente. E tudo isso é o que encontramos na maioria dos negócios do setor. E na maior parte do pensamento empreendedor também.
Mas afinal, o que é Foodservice?
Não podemos negar que o Foodservice é o setor que causa o maior encantamento para novos empreendedores, investidores, amadores, amantes de boa comida e para quem gosta de diversão, prazer e descontração.
É um universo à parte no mundo do negócios. É atrativo. É desafiador. Possui uma dinâmica própria (quem engana-se quem acha fácil de administrar). E exige também estratégias específicas para atingir o sucesso. E foco preciso também.
Mas afinal, o que é Foodservice?
Reduzido por sua grande maioria de negócios do setor – bares e restaurantes – e aliado ao próprio desconhecimento ou falta de entendimento do termo, o Foodservice engloba muito mais do que simplesmente a sua tradução literal, que significa “serviços de alimentação”.
Muitas vezes, o uso de termos estrangeiros ainda causam um estranhamento em nosso cotidiano. Principalmente com formas de escrita diferente. Foodservice, Food Service, Food-Service. Tudo para simplificar o que chamamos no Brasil de Empresas do setor da Alimentação Fora do Lar.
O Foodservice representa todas as organizações envolvidas no processo de produção, comercialização e serviços que envolvem alimentos preparados fora de casa. Mas essa é a forma de uso no inglês americano. Ou seja, “Foodservice” é o termo utilizado nos Estados Unidos. E, “catering industry”, termo utilizado em inglês britânico (Inglaterra).
Foodservice ou Food-service?
Quanto à forma de escrita também há diferença em significados. Quando escrito separadamente por um hífen, Food-service representa os serviços voltados à alimentação e teve seu aparecimento no início do século passado. Já quando a escrita é junta, Foodservice, terminologia mais recente datando meados da década de 70, retrata o setor como um todo envolvendo todos os agentes responsáveis pela produção, manuseio, preparo e serviço de alimentação. Então Foodservice não são apenas os negócios voltados à alimentação fora do Lar, mas todos os negócios participantes desse processo. Envolve os produtores, os fornecedores, os armazéns, os serviços de transporte, e por fim, o serviço de preparação e oferta para o cliente final,
Nesta perspectiva, o Foodservice é composto não somente por bares, restaurantes, lanchonetes e afins. Essas atividades, vedetes do setor em termos de geração de emprego, renda e número de empresas criadas todos os anos, não chega a retratar o todo. O Foodservice abrange desde hotéis, restaurantes, panificadoras, confeitarias, bares, cafés, cinemas, cantinas escolares, restaurantes de aeroportos ou hospitais, produtores, agricultores, comércios e atacados de alimentos, dentre outros.
Inclui também operadores de toda a rede de produção e processamento de alimentos como os operadores logísticos, como os transportadores e armazéns. Atualmente inclui inclusive a produção de alimentos industrializados para consumo e seus ambientes de venda, como mercearias e lojas de conveniência.
O grande desafio do Foodservice: criação de um foco estratégico
Sabemos que neste universo da alimentação, se o produto é bom, se o ambiente é bom e bem localizado, se o preço é condizente com a qualidade ofertada, é fácil garantir a venda. Isso mesmo com alguns possíveis problemas e percalços na proposta.
No entanto, por que nem todas as empresas do setor conseguem alcançar o sucesso?
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Há vários desafios na jornada empreendedora no setor de Foodservice. Alguns problemas são para iniciar o negócio, incluindo questões legais, sanitárias e burocracias. Ainda na abertura existe o problema de atingir o bom público. Atrair bons funcionários. Ter o investimento para criar a melhor estrutura possível.
Outros problemas são no funcionamento, como: manter a clientela, manter bons funcionários e com motivação lá em cima, manter os altos custos com a estrutura, evitar perdas, dentre outros.
Mas o maior de todos os problemas e aquele que dificulta o crescimento e a perenidade do negócio você sabe qual é? É a falta de foco no longo prazo e em um olhar estratégico do negócio.
Estratégico x Operacional
Existe um grande problema no setor de Foodservice: a dinâmica do setor. E quando falo em dinâmica aqui não digo em dinâmica de funcionamento, rotina de processos ou organização. A dinâmica é no sentido literal da palavra, na agilidade que as coisas acontecem e que devem acontecer, no sincronismo das ações e no imediatismo de gestores do setor (para atender tudo isso). Com isso, o foco estratégico tende a ser deixado de lado e o foco operacional acaba sendo maior.
Mas, que operacional resiste por longo tempo se não acompanhar a coerência do lado estratégico?
Operacional é toda a rotina e as atividades ligadas aos processos básicos e necessários para o funcionamento do negócio. É o dia-a-dia. São os processos. É o que todos fazem para funcionar. Envolve a cozinha, o salão, atendimento, marketing, finanças, compras, etc.
Já o estratégico é algo que vai dizer o que e o porque as coisas devem ser feitas daquela forma. É o conjunto de ações que vai direcionar a empresa rumo ao seu objetivo. É algo que garante a coerência, a constância e o alinhamento entre o que a empresa diz, faz e quer.
Por isso, o grande desafio (incluindo o meu) é de conscientizar sobre a necessidade de se ter um ponto de vista estratégico para criar ou melhorar negócios do setor e Foodservice, mas com coerência. E tudo para atingir o objetivo de todo negócio desse setor: garantir sempre a melhor experiência para o cliente, sempre!
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