Você sabia que um dos maiores problemas que levam à quebra de negócios no setor de Foodservice é a falta de informação sobre o mercado? Sim, as estratégias podem fracassar pela falta de objetividade para uma tomada de decisão realmente eficaz. Mas, para isso temos duas opções. Uma delas é contar com a experiência e com o que vemos por aí. A outra, é ter acesso a informações sobre o mercado.
Mas qual é a diferença entre as duas opções?
Enquanto a experiência é baseada na intuição e na percepção de cada um, a informação é mais sensata e coerente, pois é baseada em dados concretos, em pesquisas, e dá o apoio fundamental sobre o que se quer decidir. Sabe aquele momento crítico em que surge um problema de atendimento em seu restaurante, ou você quer implantar um novo sistema ou o cardápio, ou mesmo melhorar alguns pontos que julga necessário, mas você está com dúvidas do que e de como fazer? A primeira coisa que geralmente fazemos é questionar outras pessoas sobre a situação. Consultamos nossos pares ou pessoas mais experientes que nós em busca de… conselhos, sugestões, opiniões. Ok. Mas um conselho, uma sugestão ou uma opinião é baseada na realidade daquela pessoa, na situação que ela vivenciou e no que já viu. Será que realmente serve para você e para o seu negócio? Não são informações baseadas em dados, não vêm de onde e do que precisamos saber. Se conselho fosse bom, a gente vendia, não é mesmo?!
Vamos pensar na seguinte situação. Você tem um restaurante, tradicional, até que reputado em sua região. Quer modernizar, pois viu que pode melhorar a rotina dos garçons, otimizar e organizar os pedidos na cozinha etc. Aí você resolve colocar cardápios em formato de tablets, que possibilitam que o cliente escolha e o pedido vá direto para a cozinha. O seu cliente terá as informações que ele precisa dos pratos, escolhe com mais autonomia, você economiza em quantidade de garçons e agiliza os pedidos. Cada tablet vai te custar bastante dinheiro em comparação com um cardápio simples. Aí, você terá que mudar também o sistema na cozinha, e mais dinheiro investido.
No entanto, é preciso considerar se seu cliente vai aceitar e se adaptar com isso. Hoje, todo mundo tem seu celular. Alguns tem tablets também. Mas vai que o seu cliente não está acostumado com o equipamento, não sabe operar nele? Ou mesmo se ele não gosta? Ele vai pedir o cardápio tradicional. Vai pedir auxílio do garçom. E com o tempo, isso pode voltar à estaca zero: menus tradicionais pela falta de adaptação de seu público ao novo equipamento.
Mas, isso pode ser evitado. Obtendo informações sobre o comportamento de seu público no uso de aparatos eletrônicos, se eles têm telefone ou tablets, de que tipo, se são habituados à tecnologia, o que preferem…etc…. você saberá se essa é a melhor opção ou se outra solução pode ser dada para o caso. Como um simples aplicativo, como o caso do restaurante ZA. E tudo isso seria resolvido com informações obtidas por meio de pesquisa. Além disso, com pesquisa, você poderá ter informações para agir em outras situações e até mesmo identificar pontos a serem realmente melhorados e que você nem estava contemplando em seus planos. Ainda por cima, custaria bem menos que o seu investimento em toda aquela mudança tecnológica que não foi bem aceita.
Porém, para se ter boas informações é necessário método. É preciso conhecer sobre pesquisa. Se não, você estará se informando sobre o que? Métodos errados levam a informações também erradas. Assim, como levantar dados que realmente possam ser úteis e precisos para decidir na empresa?
Vemos que muitas pessoas nesse segmento agem muito no impulso e com base em suas próprias percepções e não com base em informações concretas de mercado. A experiência no setor, muitas vezes, se torna traiçoeira nesse ponto. Esquecem que a preferência dos clientes muda, que a cada dia surgem diversas novas empresas no setor, sem contar com o comportamento muito particular de cada público que também deve ser considerado.
Assim, um dos maiores problemas de gestão das empresa é o dono ou gestor do negócio achar que sabe tudo. Engana-se quem pensa assim, pois cada realidade é única a partir do processo de aprendizado de cada um. Cada indivíduo tem a capacidade de criar uma realidade sobre as coisas a sua volta e a partir disso fazer seus julgamentos. O que o gestor gosta pode ser que o cliente não goste. E o que ele acha certo, pode não ser bem assim também.
Num negócio, o gestor administra sua empresa para seus clientes. Com isso, ele lidará com realidades que podem ser distintas da sua e deve entender e aceitar isso. A partir do momento em que consideramos que cada indivíduo pensa e se comporta diferente, consideramos que o entendimento dele sobre o que eu transmito não depende apenas do que eu falo, faço ou proponho no meu negócio. Depende essencialmente do que ele vê, entende e percebe. Para isso, é necessário realizar pesquisa de mercado e conhecer mais de perto sobre o seu público.
Devemos conhecer as necessidades e as preferências dos clientes para propor produtos e serviços que sejam percebidos como algo de valor por eles. Além disso, devemos conhecer os outros players do mercado para saber como agir e como posicionar a empresa. Devemos ter conhecimento da situação da empresa a partir de informações concretas, e não estabelecer julgamentos a partir dos nossos próprios critérios de avaliação sobre um determinado contexto ou problema. O sucesso só chega para quem tenta. Mas o método de tentativa e erro no mundo dos negócios pode acabar saindo bem caro, inclusive fazer uma empresa fechar suas portas.
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Abraços e até a próxima!