Negócios para Público “Glúten free”

by Juliana Cândido Custodio

Quem está pensando em investir no mercado de alimentação natural deve prestar atenção aos alimentos sem glúten. A sua demanda de consumo vem aumentando a cada ano e o mercado atende a pelo menos dois tipos de público: pessoas que sofrem da doença celíaca e os que seguem dietas que restringem o consumo da proteína.

Segundo o Conselho Nacional de Saúde (CNS), há dois milhões de pessoas no Brasil afetadas pela doença. E as dietas “detox” estão formando uma legião de apreciadores dos benefícios que a ausência de glúten na alimentação propicia.

O principal desafio dos adeptos do regime é encontrar substitutos à altura do trigo e dos produtos com ele produzidos. Para atender à demanda, o mercado está se movimentando. Evidência disso é a Feira Glúten Free, que acontece este ano nos dias 13 e 14 de julho em São Paulo e que, desde a sua primeira edição, vem multiplicando não só o número de expositores de alimentos isentos da proteína como também o de visitantes.

 

Indústria nacional

No Brasil, uma das principais empresas produtoras de alimentos sem glúten é a Mundo Verde. Segundo o diretor de expansão da rede, Marcos Leite, há cada vez mais fornecedores de produtos voltados para a alimentação saudável. “Essa área tem muito fôlego, inovação constante, e vive momento de expansão acelerada”. O executivo cita como exemplo do aumento do mix de produtos saudáveis nas lojas especializadas novidades como a quinua, um grão com alto valor protéico, e a ração humana, um composto rico em fibra. Com cerca de 170 lojas espalhadas por 22 estados brasileiros – todas elas franquias – a Mundo Verde oferece em suas unidades de 3 a 7 mil itens, e conta com um catálogo de mais de 10 mil produtos cadastrados.

Um dos focos do investimento da empresa é em informação do consumidor. Segundo Leite, em 2011 serão investido R$ 5 milhões em marketing e comunicação. A empresa conta com iniciativas como o Alô Nutricionista, um call center no qual o consumidor pode tirar dúvidas sobre nutrição, e a Universidade Mundo Verde, com cursos na internet voltado para funcionários e franqueados da rede. Além disso, cinco nutricionistas trabalham na produção de conteúdo sobre alimentação saudável e bem-estar.

 

Confira empresas que investiram neste segmento

De loja de produtos orgânicos que criam setores específicos para este tipo de produto à clube de assinaturas, vários negócios já foram criados para satisfazer as necessidades desse público que não pára de crescer. Exemplo disso são o Empório Ecco e a Clube Glúten Free Land.

O Empório Ecco é uma loja virtual de produtos orgânicos, que dedica uma sessão especial recheada de opções para quem precisa cuidar da alimentação.

Já o Clube Glúten Free Land, um grupo de assinaturas, a empresa compõe kit de snacks sem gluten e enviam para a casa do cliente. Você escolhe o plano e o tipo de caixinha que prefere e recebe em casa de 10 a 12 itens.

http://www.clubeglutenfreeland.com.br

 

Fontes: SEBRAE e Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

Destaque: Strafit.pt

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